Num gesto de ternura, de calor e de carinho, a borboleta fez pouso suave para tocar a alma do espinho.
Tinha um céu de girassóis e violetas na janela, com um mate bem cevado, com um sorriso guardado e um beijo só pra ela.
Eram somente ilusões que o tempo faria em pó, do cravo ser só da rosa, e a rosa de um cravo só.
Os espinhos, o ciume. As petalas, o carinho. O néctar, o amor. Pensou consigo, sobrevoando a rosa, um inquieto beija-flor.
Era só mais um romance, mais um conto de amor, contando a história de um espinho que encantou-se com uma flor.
Dom Isidro
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Lindo!
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