Quinta-feira

| quinta-feira, 21 de abril de 2011

Num dia desses, quinta-feira, um homem viu seus amigos, sentou-se com eles, comeram, festejaram, beberam... Enfim... Esta cena se repete muitas vezes, numa roda de mate, numa mesa de bar, num festejo qualquer, para alguns aquela quinta-feira é nada, nada mudou, nada aconteceu, foi apenas história contada, para outros, foi uma grande noite, alguns especuladores afirmam que nem sequer se tratava de uma quinta-feira.

A verdade é que naquela quinta-feira, um homem celebrou, amou os seus, sofreu por um deles e chorou lágrimas de sangue, ora, “como assim um homem chorou? Homem não chora!”
Há de ter sido um homem especial, homem o suficiente para tornar uma quinta-feira comum em um momento de reflexão, capaz de demonstrar tristeza por um coração partido, ferido, traído e abandonado e ainda assim, não deixar de acreditar no amor.

Sinceramente, não me importo nenhum pouco se era um homem, se era Deus ou o Filho Dele, para mim, o que torna essa quinta-feira especial é saber que nela um ser humano festejou, foi traído, amou e chorou lágrimas de sangue e ainda assim, não abandou nenhum daqueles que amava...  Traído por um beijo, traído com um beijo... O beijo de festa, o beijo das lágrimas, o beijo da dor, o beijo do amor...

Dom Isidro

1 comentários:

{ Isidro } at: 21 de abril de 2011 às 17:57 disse...

Obrigado linda... Sempre doce...

 

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