As máscaras sempre nos atraem. As máscaras trazem o oculto de um rosto que, por vezes, só se revela pelo olhar, quem a contempla, não pode compreender se, por acaso, o rosto alegre do palhaço não esconde uma dor, se a máscara da dor não esconde um rosto aliviado ou um sorriso oculto.
Para quem a usa, considerando que todos as usamos em algum momento, o risco, já foi visto e já foi dito, o de usar uma máscara por tanto tempo que se acabe por esquecer do que há embaixo dela. Sempre vivas as palavras ditas no filme “V de Vingança”: ‘Sob a máscara não há só carne, há um ideal...’
Melhor é viver sem elas, porém, o mistério sempre tem sabor especial e ainda, não são poucas as vezes em que o ser humano precisa vestir uma máscara cotidiana, ou munir-se de um óculos do senso comum, tomar por seu, um rosto que quase não reconhece...
O triste é que, na queda das máscaras diante do espelho, é possível que não reconheça seu próprio rosto, a única máscara que realmente importa, constituida de alma e calor...
Comentário do blog 'A Moça do Sonho', no post com o título 'A Máscara da alegria, definida por Schopenhauer'
@DomIsidro
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1 comentários:
Teus comentários são sempre carregados de sabedoria, são pura filosofia/poesia! Se depender de ti no meu blog, com certeza sempre teremos comentários virando post. Perfeito querido, perfeito! (Comentando pelo cel e tem dado erro ultimamente, portanto não estranhe se ficar duplicado) Abraços com um baita carinho e muita saudade!
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