Velhas reflexões... Conhecimento...

| quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ao passo em que a humanidade vai progredindo, a tecnologia avançando e o tecnicismo criando abrangência, o ser humano esquece de ser humano, retrai a sua capacidade de raciocínio e a sua busca pelo conhecimento.
Hoje, quando o mundo oferece maiores chances para que o individuo se aprimore, ele corre em busca da formalidade, mas se fadiga quando a questão é correr ao encontro do saber. O número de graduandos, em todas as áreas, cresce significativamente, mas e o número de profissionais, capazes e capacitados, será mesmo confiável? Estarão os bacharéis, mestres e doutores prontos para o exercício profissional?
As noções éticas e os valores morais, embora deturpados, ainda vigoram na modernidade, porém, cada vez menos se busca discutir estes valores, passando por um fino pente transcendental que permita o amadurecimento do individuo, do meio em que vive e da sociedade em geral.
O papel do filósofo neste ambiente é cultivar a curiosidade intelectual, incentivar o raciocínio e questionar as bases e crenças de cada um, de forma que esta faça, com seus próprios meios, um exercício poderoso de reflexão e desconstrução, para que, a partir daí, construa um conhecimento puro e verdadeiro, sem os limites estabelecidos pela linguagem, pela legislação ou pela psique.
Não existem mais barreiras para o saber e o pensar, nem reprimendas à construção gradual de um conhecimento baseado em crenças e especulações. Já é chegado o tempo em que o homem tem a liberdade da reflexão, enquanto isso, ele prefere dizer, mostrar, exibir... E assim, acaba com o saber em troca do existir.
Isidro
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2 comentários:

{ Dulce Miller } at: 6 de julho de 2011 às 18:20 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
{ Dulce Miller } at: 30 de julho de 2011 às 13:37 disse...

Perfeito, faço das tuas, minhas palavras! Beijo, filósofo do mate :)

 

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