A grama tordilha, o pasto, a macega
O taura cantando proezas da guerra
O velho que conta com as bençãos da terra.
São sinas gaúchas de campo e de céu
Das cismas que esconde por sob o chapéu
Sonhando com a china e seus lábio de mel.
É a vida do pampa que corre em porfia
O cusco orelhano correndo à lá cria
E um galo que canta acenando pro dia.
O doce do margo reponta a esperança
De erguer um ranchinho pra prenda e as crianças
Cuidando da lida e cantando lembranças.
De um tempo passado em que também foi piá
entre as pitangueiras, a sanga, o pasto e o caraguatá
Juntando quimeras e vendo a vida passar.
Confio a carreira da vida e dos meus
Pra lida de campo que a vida me deu
Buscando a mirada dos olhos de Deus.
Dom Isidro
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